A ACISAP estatutariamente (05/12/2017) tem por obrigação seguir ordem constitucional do nosso país. Além disso, nosso compromisso enquanto Associação por livre aderência é de preservar toda cadeia produtiva de nossos associados.
Nesse sentido, a partir deste momento estamos assumindo um posicionamento contrário ao movimento chamado "greve dos caminhoneiros? iniciado há oito dias. Entendemos e entendíamos até domingo (27/05/2018) que o movimento era composto por razões verdadeiras e buscava melhorias pontuais e estruturantes, em especial aos setores de transportes e ao preço dos combustíveis, assuntos estruturantes da economia brasileira.
Porém, com o desfecho da segunda negociação garantindo um acordo e os objetivos alcançados, incluindo publicação no D.O. da União em 27/05/2018, e tendo sua repercussão de forma não clara no movimento, entendemos que este sofre com a não objetividade de pauta e lideranças de fato reconhecidas a nível Nacional.
Os fatos acima citados geram um descontrole nas ações, causando um arrasto nas definições e bloqueios injustificados cerceando o direito das pessoas e empresas ao deslocamento e trabalho. Fatos estes já alertados em nossos posicionamentos anteriores (manifesto I, de 25/05/2018) e no programa da rádio Noroeste, em 26/05/2018. Entendemos inadmissível em um Estado de direito, a proibição do ir e vir, em especial, daqueles que produzem e fazem girar a economia da região e do país.
Lutamos enquanto Instituição para o desenvolvimento de nossos associados, assim, entendemos que o movimento da greve dos caminhoneiros já atingiu seus objetivos.
Sem mais, entendemos ainda que o movimento toma outros rumos, os quais beiram à desobediência civil, atinge o patrimônio de terceiros e afeta a segurança das pessoas.
Somos e lutamos pela ordem e pelo desenvolvimento econômico da produção e do trabalho, não do contrário.
Santa Rosa, 29 de maio de 2018.
Odaylson Eder
Presidente (voluntário) ACISAP